O meu 2º Triatlo

Antes demais peço desculpa aos seguidores deste blogue pelo atraso nos comentários aos últimos acontecimentos desportivos, mas as gripes deixam uma pessoa de rastos e sem vontade para nada, mas mais vale tarde que nunca.

No passado fim-de-semana participei pela 2ª vez em 35 anos de vida num triatlo. Foi em Alpiarça e a prova nada teria a ver com a do Estoril, em finais de 2008, onde quase influenciei as marés devido à água que bebi. Em Alpiarça as distância eram de 750m de natação, 20km de ciclismo e 5km de atletismo. Já com quase 6 meses de treino de natação, cheguei à prova mais animado tendo em conta que é uma distância que já vou fazendo com algum à vontade. No entanto, e no local ao olhar a longevidade a que se encontravam as bóias (essas malditas..., já lá vamos...) assustei-me. Imaginem um pássaro que voa numa gaiola (piscina de 25m) e de repente é solto para voar numa jaula de um elefante (350m entre dois pontos). Por volta das 15h começou a prova. Tentei não atrapalhar ninguém, mas mesmo assim houve pessoal que conseguiu vir lixar-me a braçada, tal não era a fúria de chegar às bóias. Meti o meu passo e ao cruzar a 2ª bóia aconteceu a primeira chatice. Consegui entrelaçar o braço na rede que prende a bóia. Fui pescado, pensei eu... Lá me libertei das malhas da rede e comecei a nadar em direcção ao PT. Ao chegar à rampa de saída em direcção ao PT, oiço uma pessoa aos gritos. Era um juiz que me dizia que iria ter de voltar atrás e passar pelas bóias novamente....O quê!!!???? Nunca mais me lembrei que tinha de passar pelas duas bóias junto à saída da Barragem. Voltei para trás e cumpri com o que o me pediram. Perdi mais uns minutos, mas enfim.... Já no PT as coisas não correram muito bem. Tirar o fato foi complicado e esta é uma faceta a melhorar. Montei-me na bicicleta e comecei a passar atletas atrasados. Convidei alguns a fazer pelotão, mas estavam piores que eu. Mais uma vez fiz um contra-relógio solitário, e só no final, a chegar a Santarém, encontrei um grupo que também não aguentou o ritmo que eu vinha a impor. Na subida final ficaram lá todos. O segmento de corrida acabou por ser difícil, mais uma vez devido ao esforço despendido na bicicleta. Acabei a prova com um total de 1h28m.
Conclusão: quando alcançar o nível que ainda vou tendo no ciclismo relativamente ao atletismo e natação, as coisas vão ser bem mais justas na classificação final. Espero eu é que não se inverta a situação. A seguir temos Quarteira, que segundo os atletas mais experientes do NCBB também vai dar para matar a sede.

Duatlo do Cadaval

Pelo que conheço da zona do Cadaval (já tive uns trabalhos na zona e ao mesmo tempo aproveitei para fazer treinos de ciclismo na serra de Montejunto e arredores), sabia que o percurso não iria ser dos mais fáceis no que se refere ao vento forte e altimetria muito variável. O percurso da corrida não era fácil, mas já sabia ao que ia. Era extenso o suficiente e acabou por me deixar as pernas de rastos. Tinha três subidas (as quais tinham que ser vencidas três vezes), sendo uma delas de deixar a "gravata" de fora. Aqui, nota negativa para o local escolhido para abastecimento de água, ou seja, entre duas subidas com uma descida curta pelo meio, o que significava que ou se bebia a água num curto espaço e após um esforço brutal, ou não se bebia e carregava-se a garrafa até final da 2ª subida.
Resolvi levar os sapatos de ciclismo mas optei por calçá-los no parque. Grande erro, mesmo grande erro. Para além de se correr mal com uns autênticos "cascos" por debaixo dos pés (travessas), quando cheguei à zona de montagem, com a pressa escorreguei e fiquei sentado em cima do quadro...uufff!!! Bom, lá comecei a andar tendo apanhado um grupo de cerca de cinco atletas. Tudo correu bem até chegar à subida do percurso. Pensava eu que o grupo ia continuar, mas um dos atletas vira-se e diz: "...amigo, agora são dois quilómetros a subir, portanto força!!" e foram estas as ultimas palavras que ouvi do elemento mais em forma dos cinco com quem vinha. Lá pus o meu pacinho à Pantani e deixei o grupo para traz, na esperança de apanhar novo grupo mais à frente. Não consegui e rodei os cerca de 12km finais sozinho. Transição bicla para atletismo = nova desgraça. Aquela coisa de descalçar os sapatos de ciclismo em andamento até correu bem, mas depois calçar os ténis com os cordões atados(...ok, não pus elásticos!!!) foi o caos. Fica a lição. O 2º segmento de corrida foi arrazador. Tinha dádo tudo no ciclismo e paguei a factura na corrida final. 1h17 e 23º lugar no Age Group. Para a próxima há-de CORRER melhor. Destaque ainda para o 3º lugar dos atletas juvenis masculinos e um 4ºlugar a cheirar a 3º da classificação geral feminina juvenil para a atleta Ana Rita Reis. No próximo fim-de-semana já vamos a banhos no triatlo do Ribatejo. Sede não vou ter concerteza.

Duatlo de Grândola

Já foi ontem mas ainda hoje me dói. Sim, o Duatlo de Grândola foi uma surpresa um pouco desagradável. Comecei por sentir-me um pouco em baixo devido a uma semana de trabalho extenuante a nível psicológico, o que julgo que acabou por interferir com a componente física. Quanto à prova, o segmento de corrida enganava um pouco sendo composto por um circuito de cerca de 2 km´s em linha recta. Aparentemente parecia ser um trajecto fácil mas a subida de pouca inclinação mas bastante longa, a partir da 2ª volta começava a fazer mossa. Lá se "papou"... Chegava a vez do BTT, e quanto a este capitulo só tenho a dizer que quanto mais faço BTT mais adoro fazer ciclismo em estrada. Realmente não tenho jeito nenhum para a coisa. O percurso era algo técnico na minha modesta opinião (com passagem por ribeiras, etc), e tinha uma subida tipo a da prova do Jamor, embora sem lama. Era tão esquisito que só se via bidons semeados pelo caminho devido aos buracos, um atleta ficou com o quadro em dois, outro partiu o espigão do selim e o selim, e como se não bastasse o atleta/treinador do NCBB, mister Carlos Reis, partiu a corrente ficando assim apeado de subir ao pódio. Enfim, tá na moda o BTT.... Gastei 1h28m a fazer a prova tendo ficado em 76º na classificação sénior masculino. Prá semana temos o Duatlo do Cadaval. Vamos ver como correm as coisas.

PISCINA DO BARREIRO vs PISCINA DE MANGUALDE

Caros amigos, acabo de chegar de Mangualde, local onde passei o dia de ontem e parte do de hoje. Mangualde é uma localidade localizada geograficamente perto de Viseu e embora seja uma cidade pequena, não deixa de ter um conjunto de infraestruturas dignas de uma cidade grande. Ontem tive a oportunidade de usar a piscina municipal e, meus amigos, em termos comparativos com a nossa velhinha piscina do Barreiro, estamos a léguas em todos os aspectos. Bem sei que estamos a falar de uma piscina (a de Mangualde) bem mais nova, mas depois de vos contar o sucedido vão achar que o que me aconteceu, se fosse na piscina do Barreiro, acabava por nem sequer chegar a descalçar os sapatos, isto porque às vezes a boa vontade move montanhas. Eram já 18h quando decidi fazer um treino de natação na referida piscina. Embora não tivesse comigo qualquer equipamento, fui até lá para ver se seria possível treinar. Para começar, o horário de funcionamento é das 9h às 19h30 em regime livre. O preço é de 2,10€ (2,12€ no Barreiro) por cada 60 min (40 min. no Barreiro). Na recepção fiz uma cara triste e disse ao recepcionista que não trazia qualquer equipamento. Resposta: "Arranje apenas uns calções que o resto (touca e óculos) nós temos para emprestar." Fui a casa do sogro e lá arranjei uns calções. Acabei por estar cerca de 90 min. de molho, numa água quentinha e sem ninguém a chatear com a duração do uso da piscina, etc, etc.... Os balneários são um "must", com armário com chave entregue na recepção e sem recurso a moedas, assim como, uma limpeza extraordinária. Perante isto, fico ainda mais desagradado com o que se passa com a piscina do meu querido Barreiro, que já merecia um "upgrade" a todos os níveis. Portanto, quando forem para aqueles lados e quiserem nadar, passem por lá e divirtam-se. Bons treinos.